Eu quis tanto ser feliz. Tanto. Chegava a ser arrogante.
O trator da
felicidade. Atropelei o mundo e eu mesma.
Tanta coisa dentro do peito.
Tanta vida.
Tanta coisa que só afugenta a tudo e a todos.
Ninguém
dá conta do saco sem fundo de quem devora o mundo e ainda assim não
basta.
Ninguém dá conta e… quer saber?
Nem eu.
CHEGA. QUERO MUITO SER
FELIZ.
Eu quis muito mandar na vida.
Agora, nem chego a
ser mandada por ela.
Eu simplesmente me recuso a repassar a história,
seja ela qual for, pela milésima vez.
Deixa a vida ser como é.
Se é pra dar a cara pra bater que começe agora!
Sem arrependimentos, sem medo...
Apenas abrindo a porta para que a felicidade entre!
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