"...Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler é por conta própria e auto-risco.. "

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Alma de cigana oblíqua dissimulada

Eu ria..
eu ria muito enquanto tu pensavas que eu chorava. 
Me desabava em gargalhadas, de dor, 
enquanto tu juras que me debulhava em lágrimas.

Como és tolo, menino crioulo.
Virou apenas motivo de escárnio.

És digno de fraudas, tão facilmente ditubiado.

Não choro por você, não sou má, 
apneas me divirto enquanto faço você acreditar,
que realmente me importo, 
quando na verdade eu não ligo, nem para você, nem para nós, nem para o nada...

Um "a gente" que na verdade nunca a gente fôra,
pois jamais acreditei na potencialidade deste encontro,
mas dele tirei... muitas gargalhadas,
pois sou dissimulada. 


Me divirto em ver o quanto você crê que és importante para mim,
quando na verdade, é apenas chacota, sem maldade,
pois de significativo, tu não és nada para mim.

Já não me lembro mais aonde te deixei, aonde você está andando...
mas você, do alto de sua soberba,
está ai pensando, que eu estou me debulhando...
em choro de doer.

Hahahahahahahahaha 
infantil inocência deste que se deparou, 
com a dissimulada pessoa que brinca de fingir que ama,
o ser do arco e flecha no corpo de cavalo,
quando na verdade ela nem pensa nele.

Desperte desse sonho inebriado,
aqui não há tempo para atos de pecado,
você é pouco, deu-me pouco,
e com esse pouco,  só senti vontade defazer piada de você!


Porque me alimento, da gargalhadas que dou do ingênue parvo crêdulos...
agora, perder a piada? 
Jamais.
Dessa pessoa de valor no mundo, nulo.

Laila * 3õ 

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