"...Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler é por conta própria e auto-risco.. "

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Hoje eu quero paz de espirito e um gostar simples. Daqueles rotineiros e apaziguadores, que a gente possa se pacificar juntos, assim, bem cadente de nós, bem gostoso, bem simples…

Não quero mais consternações, teorias ou joguinhos premeditados, só quero sentar, olhar a paisagem e vagar entre os sorrisos tranquilos e certos, de que ali, existe alguém que talvez não seja a paixão mais louca do mundo, mas que entende a valia da palavra sinceridade e sua influência na felicidade alheia.

Eu não falo de amores modernos e de sentimentos quase que, imensuráveis, mas de um gostar simples, sereno, confiante, leve, brando… Daqueles que se gosta pelo que se é, não pelo o que se tem ou o que se faz. Daqueles erguidos e mantidos pela sinceridade. Daqueles que seguram-se as pontas quando necessário e transformam nós em laços.

Emoções são boas, loucuras também, mas hoje estendo meu direito de querer ser simples. Eu e você, quer mais simples que isso? Não quero muita coisa não, conforto no olhar e compreensão no sorriso já basta. Só quero calmaria, trilhar um caminho fresco e sonhar enquanto passeamos nas veredas da vida.

Então talvez eu tenha cansado de conhecer e desconhecer pessoas. Talvez eu tenha cansado de ter que ficar redescobrindo a confiança nas pessoas que me circulam. Hoje só quero paz, tranquilidade e sorrisos sinceros. Na verdade, quero tudo sincero, é só isso que eu preciso. Você e sua sinceridade, o resto a gente decide amanhã no café da manhã…

Frederico Elboni

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sabe quando você começa a se apegar a uma pessoa, e você fica com friozinho na barriga só de pensar em vê-la? E seu coração dispara quando vê que chegou uma mensagem? E você tem que aquela imensa vontade de ficar conversando o tempo todo, e se pudesse cuidaria dessa pessoa toda hora. Porque é ela quem te faz sorrir com um simples sms de bom dia, certo? E você pensa: Caramba, ela lembrou de mim… E quando ela te liga você fica viajando pelo resto do dia. E quando você ouve uma música romântica, fica imaginando os dois, faz planos e imagina o futuro ao seu lado. E quando você está triste, ela fala uma bobagem e consegue arrancar um sorriso bobo, de quem já está apaixonada. E ás vezes ela diz que vai sair, e você também vai, só para vê-la, pra ficar admirando nem que seja de longe. E quando ela diz que ta ouvindo uma música você corre e coloca a mesma que ela, e sabe a música preferida dele de cor mesmo não gostando do mesmo estilo musical. E foi nessa pessoa que você pensou lendo esse texto, certo?

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Um dia ganhei uma gaiola com um passarinho. 
E todo dia aquele passarinho cantava doces melodias pra mim,
e eu cuidava dele com muito carinho.

Até que me dei conta que não era justo deixar um passarinho preso,
pois eles nasceram para voar, então abri a gaiola e todo dia falava "vai passarinho, voa, seja feliz",
mas ele não voava, fica ali, cantando a sua canção... PRA MIM! 

Foi então que eu pensei "Bom, ele é livre, a porta está aberta, se quer ficar talvez seja porque ele é feliz aqui comigo". 
Até que um dia eu acordei e ele tinha voado... 
e eu fiquei triste. 
Senti muito a sua falta, apesar de saber que esse é o instinto dele, ser livre, voar,
não nego que sinto falta de suas canções.
E assim como abri a porta para ele ser livre e voar,
a porta ainda continua aberta para caso ele deseje voltar. 


Laila 3õ Zengodábil

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Freud Explica

"Observamos que muitas mulheres que escolheram o marido conforme o modelo do pai, ou o colocaram em lugar do pai, não obstante repetem para ele, em sua vida conjugal, seus maus relacionamentos com as mães. O marido de tal mulher destinava-se a ser o herdeiro de seu relacionamento com o pai, mas, na realidade, tornou-se o herdeiro do relacionamento dela com a mãe." (Freud em "Sexualidade Feminina", 1931)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

a triste vida de uma histérica

Ontem a noite, chegando cansada em casa, fui tomar banho. Me ensaboando vejo uma mancha vermelha tipo um hematoma na minha perna... Estranhei!
Olhei pro lado da mancha, outra mancha; pro outro lado, outra; pra cima, outra. Olhei a perna inteira e ela estava repleta de manchinhas, a outra perna... tb!!!
No alto de minha serenidade e bom senso, visto q sou uma neurótica histérica controlada, pensei "zentiii, que q tá acontecendo comigo???? bom... fica calma Laila, fica calma... FICA CALMA... AAAAAAaaaaaaaaaaahhhhh
EU TO MORRENDOOOOOOOOOoOoOOOoOoOoOoOoOo!!!!!!!!!!!!!"
Entrei em pânico, pq se eu morrer, sério... meu pai me mata!

Contudo, mantive a calma. Como estava MTO cansada, já era altas hrs de madrugada, resolvi não ligar pro 190, chamar uma ambulância, sair dirigindo o carro loucamente até o hospital mais próximo, deixar uma carta testamento ou algo do tipo..
Resolvi dormir, mesmo pensando que poderia ser meu último suspiro em vida, pq estava cansada demais, até pra lutar por minha vida!!! Afinal, vida de estagiete não é facil!

Por incrivel q pareca, acordei hoje! Sim! glória à Deus!!!!
E dps de toda essa odisséia, cheguei a uma conclusão:

Depois de 3 meses de greve, desenvolvi uma forte alergia à trabalho!!!!! Gente, é serio!!! isso é uma coisa muito séria!!
Será que se eu passar na assistente social do meu serviço, ela consegue pra mim uma aposentadoria antecipada por invalidez??
tadinha de mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! rs rs rs rs

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O CONSUMO DE DROGAS: EVOLUÇÕES E RESPOSTAS RECENTES

 Uma tal evolução é nítida nos últimos vinte anos, também no Brasil. Nos anos sessenta, a contestação "hippie" dá o tom aos movimentos "underground", à busca do belo, do prazeroso, do "flower-power" na terra. A fé nos ideais idílicos de pureza e de bondade, junta-se a experiência de novos modos sensoriais, propiciada pelas drogas psicodélicas. A efervescência intelectual das discussões políticas, a intensidade da agitação cultural, o entusiasmo pela abertura de novos caminhos cosmopolíticos eram acompanhados pelo florescimento de um novo misticismo, oscilante entre o fervor religioso da ingenuidade e o fanatismo sectário de ideologias de partido.
 A droga aí participava pois, não como um elemento desintegrador e destrutivo, mas como uma oportunidade de experimentar novas sensações e chegar-se a novas percepções do universo, da vida, da interioridade humana. 
 Assumiu, simultaneamente, as funções de cimento e de símbolo da vida alternativa propagada, garantia da exploração aventurosa de um mundo colorido, contrastando singularmente com as cores cinzentas do modelo" proposto pelo "sistema" vigente. 
 A evolução da conjuntura econômica das sociedades ocidentais trouxe mudanças profundas neste quadro, relegando ao segundo plano a procura pacata de prazeres floridos e de convivências mais harmoniosas. A recusa do modelo dos pais, a exaltação de novos modos de viver e o militantismo cordial cederam a um desencanto cada vez mais radical, chegando a beirar o desespero e suscitando, ao invés de prazer, violência e auto-destruição. As tentativas de vida alternativa, boicotadas ou recuperadas pela sociedade "liberal", se apagaram diante do impacto da crise econômica, chamando à realidade cruel das necessidades básicas
e à monotonia da luta para assegurá-las - mesmo os espíritos mais engajados. 

 Desiludido, o movimento hippie se desarticula. Mas as drogas continuam aí, prometendo "algo", "algo a mais" - não apenas o prazer, repudiado pelo ritmo implacável da vida social contestada, mas ainda o esquecimento da solidão e das recordações sombrias, além da liberação da angústia, do sofrimento e do vazio. 
 De fato, o esquecimento que a droga propicia, permite fugir de si mesmo, do
seu passado, dos conflitos que marcam identidade e relacionamento, e alimenta a vã esperança de banir em definitivo o espectro da divisão sofrida.
 Mas quem se arrisca em recorrer às drogas, não elimina, pelo fato, os riscos inerentes à vida, individual e social. As drogas usadas se enfraquecem, as doses aumentam, a escalada progride, as "drogas duras" suplantam as drogas suaves de amor e beleza, trazendo em sua bagagem a decadência física e moral, a violência, a marginalização, o suicídio. Após a "lua de mel" das primeiras descobertas, elas levam a aumentar o vazio, o desespero. O consumidor tem que adotar um ritmo mais acelerado, entrando em múltiplas misturas com álcool e medicamentos; a delinqüência, o pequeno tráfico e a prostituição se alastram para garantir o abastecimento em substâncias que cada vez menos realizam o sonho que prometeram; o esquecimento se faz raro, a consciência da decrepitude moral e física se torna intolerável... É o quadro já clássico então do "grande toxicômano" - caso perdido, entulho da sociedade de competição e de consumo.

 Identificar-se com esta sociedade, percebida como essencialmente repressiva e ejetora, representa aí a grande dificuldade. Não se trata mais, pois, de uma recusa da integração social, ressentida como demasiadamente niveladora, mas de uma incapacidade de se perceber e se situar no meio de um funcionamento social de rolo compressor. Se a entrega a um consumo crescente de drogas corresponde a
uma prática silenciosa, não o é apenas em conseqüência de uma recusa de comunicar-se com outrem, mas porque a possibilidade mesma desta comunicação minguou, em conseqüência de uma colaboração nefasta de fatores conjunturais. O drogado, por conseguinte, afasta-se dos jogos do intercâmbio social, mas sem que logre (se é que tenta) em fazer da droga o pivô para uma ideologia nova; não recorre mais a "drogas ideológicas", mas a "drogas duras", com conseqüências muito mais trágicas.
 Apesar da gravidade desta escalada, pode-se chegara um momento onde um pedido de ajuda começa a se formular, onde o desejo de "sair dessa" consegue se concretizar, em um passo tímido, mas talvez decisivo para uma mudança de rumo. Muito dependerá então da receptividade que encontrar, da orientação e "ajuda" que receber, para que uma vida sem droga se torne novamente possível. A longo prazo, a saída é possível, mas o sofrimento pela falta da droga, e também pela incompreensão dos outros, é atroz e fecha tantas portas entreabertas. . .


ass: Richard E. Bucher encontrado na integra em:
http://www.revistaptp.unb.br/index.php/ptp/article/view/1209